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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

JAVERT DENILSON
( BRASIL - MINAS GERAIS )


Nasceu em Belo Horizonte - MG, em maio de 1967.
Participou do 2º. Catálogo da Produção Poética Impressa nos Anos 90, Editora Blocos, Rio de Janeiro/RJ (1997).
Lançou o livro de contos “A Batalha da Noite Anterior” (2001) pela Orobó Edições e “este sol rasgado” (2009) pela Menininha da Casinha Azul Produções.
Participou das antologias “Cena Poética 2 (2016), 4 (2018), 6 (2020), 7 (2023)” organizadas pelo poeta Rogério Salgado.
Blog: http:/kavertdenilsons.blogspot.com/
e-mail:
jave6774@gmail.com

 

 

CENA POÉTICA 10 — poesia & prosa.  Belo Horizonte, MG: RS Edições e Baroni Edições, 2024.  216 p.    Exemplar da biblioteca de Salomão Sousa


 

      Vegetais alcoolizados

     
as flores que recebi já não são as mesmas:
      chuva, flores — uma bússola sem ponteiro:
      o fogo e o ovo e o farol da península; a chuva
      cai sobre o farol e a luz corta a escuridão de
      bengala; as flores que do chão nasceram não
      alcançaram o cume dos céus — com seus
      galhos de algodão rastejaram pelo esgoto: as
      flores que de Salvador Dali não assinam o
      passaporte da abelhas...


      (H)ora vertiginosa

     
toda hora da mesma forma em qualquer hora
      a uma hora não se conforma de qualquer forma
      de dentro pra fora na quase hora tudo se
      transforma de qualquer forma na mesma hora
      de dentro pra fora na quase hora no mais que
      por ora às vezes a gente chora...



       Elegia do tédio

       a tarde ecoa o som dos minutos no infindo
       sabor do tédio. E este tédio está em mim e eu
       estou nele. Incrustado. O tédio das horas. Das  
       horas de espera.  A espera Dela.  Das horas,
       não: dos dias! A insuportável diária das horas.
       As horas da falta. Da falta que ela faz. O tédio
       cansa. Causa sonolência. Angústia. Nada mais
       importa para um ser humano senão o
       assassinato do tédio. Do meu completo e
       derradeiro fim. Como um vírus que se extirpa
       pelo pensamento. E assim sendo,
       acompanhando os ponteiros do relógio — na
       vasta imensidão dos segundos, anseio para
       ver o rosto da amada em alguns dias...


*   
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Página publicada em dezembro de 2025.

 

 

 
 
 
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